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BMW X1
BMW X1 – História
O BMW X1 nasceu em 2009 como uma proposta de sport utility vehicle (SAV) na concepção da marca alemã, complementando a linha de utilitários esportivos da marca, que começou no final dos anos 90 com o X5, passando pelo X3 e depois pelo X6, todos estes de fabricação americana.
Isso é um dos diferenciais do X1 em relação restante da gama, pois ele nunca foi fabricado nos EUA.
A primeira geração chegou a ser feita em Toluca, México, bem como Alemanha, China, Índia, Indonésia, Tailândia e Rússia.
Conhecida como E84, essa geração do BMW X1 agregava a plataforma do BMW Série 1 da época, tendo assim motor e transmissão em longitudinal com eixo cardã e diferencial traseiro, provendo de forma nativa a tração nas rodas traseiras, mas com versão xDrive, que tem também força nas rodas dianteiras.
Com capô longo e túnel central interno elevado, o BMW X1 correspondia aos demais modelos da marca bávara em termos de dirigibilidade e performance, podendo assim receber motores de quatro ou seis cilindros em linha, aproveitando ao máximo a gama de powertrains da empresa, embora nunca tenha recebido um V8.
GuiaK, Tudo sobre Carros, Lançamentos, História das Marcas.
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Tecnicamente até seria possível, mas o custo seria elevado demais. Essa primazia ficou apenas para os grandes X5 e X6.
Foi um dos últimos BMW a ter motor aspirado, tendo sido equipado com o N46 2.0 e o N52 3.0, bem como transmissão manual ou automática de seis marchas. O X1 também teve o motor diesel N47 2.0 com uma ou duas turbinas.
Próximo do fim, ganhou a caixa ZF 8HP de oito marchas. Em 2015, essa geração saiu de linha na gama da BMW, mas sua plataforma foi mantida pela joint-venture com a chinesa Brilliance, que criou um SUV elétrico baseado no X1 e exclusiva do mercado local.
Da água para o vinho, a nova geração do BMW X1 trocou a plataforma do Série 1, de tração traseira, pela UKL da MINI, que tem tração dianteira nativa com motor e câmbio transversais. Apesar do estilo ficar bem próximo do modelo antigo, o SUV ficou 2 cm mais curto e perdeu 9 cm de entre eixos.
O espaço interno melhorou, mas a configuração FWD não agradou aos puristas, que viram uma perda do DNA da marca, algo já visto na minivan BMW Série 2 Active Tourer.
O túnel central foi rebaixado e a alavanca ficou bem grande, enquanto o cluster diminuiu de tamanho, mas ficou bem anos 70, tanto em grafismo como em volume, mas ainda assim é estranho para os mais jovens. Essa alteração de plataforma, no entanto, trouxe um problema.
Diferentemente do maior X3, o novo X1 não pode levar um seis em linha no cofre. O motor 2.0 no SUV ficou limitado a 231 cv. Na gama BMW, a versão mais potente do B48 não passa de 252 cv.
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O crossover ganhou também o B38, um 1.5 de três cilindros, além do 2.0 diesel. A caixa automática agora só com oito marchas, além da manual de seis. Essa segunda geração também ganhou espaço no Brasil, passando a ser feita em Araquari-SC.
A plataforma UKL2 permitiu que o BMW X1 aumentasse de tamanho, ganhando este uma versão longa para o mercado chinês, passando a ter 2,78 m de entre-eixos (1 cm a mais que o E48) e 4,56 m de comprimento.
Também na China, o BMW X1 Le surgiu como uma versão híbrida (veja também BMW F 800: história e equipamentos), sendo equipada com motor 1.5 Turbo e um motor elétrico de 95 cv, garantindo assim autonomia de 60 km no modo elétrico, além do carregamento externo da bateria. No geral, o modelo tem de 116 cv (1.5 diesel) até 231 cv (xDrive25, xDrive25d e xDrive25Le).
O modelo serviu de base para o BMW X2, que ficou acima do X1 e tem a mesma plataforma UKL2, mas é um pouco mais volumoso e agressivo, focando no consumidor jovem.
BMW X1, Guiak, Notícias, mais vendidos, lançamentos.
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