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História

Em 1907, Cavaliere Ugo Stella, um aristocrata de Milão e Alexandre Darracq, fabricante de carros francês fundaram a companhia "Darracq Italiana", que começou a produzir automóveis Darracq em Nápoles. Com o fim da parceria, Stella, com o financiamento de outros investidores italianos moveu a linha de produção para uma fábrica desativada em Portello, subúrbio de Milão, mudando, na ocasião, o nome da empresa para ALFA - Anonima Lombarda Fabbrica Automobili. O primeiro carro produzido inteiramente pela companhia foi o modelo 24 HP de 1910, desenhado por Giuseppe Merosi (tendo este nome devido à potência gerada por seu motor). Posteriormente, Merosi participou do desenvolvimento de novos carros da ALFA, com motores mais potentes, de 40 a 60 hp. A ALFA também se aventurou nas competições automobilísticas, com os pilotos Franchini e Ronzoni participando da Targa Florio de 1911 pilotando modelos 24 HP. Entretanto, com o início da I Guerra Mundial, a produção ficou paralisada por 3 anos.

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Nicola Romeo assumiu a direção da empresa em 1916 e converteu a empresa numa fábrica bélica para atender as necessidades da Itália e dos aliados durante a I Guerra Mundial. Munição, motores e peças para aviões, geradores e compressores baseados nos motores de carros anteriormente produzidos e até locomotivas foram produzidas pela ALFA durante a guerra. Com o fim da guerra, Nicola Romeo assumiu o controle total da empresa, e a fabricação de carros foi retomada em 1919. Em 1920 o nome da empresa foi alterado para Alfa Romeo, e o Torpedo de 20 a 30 HP foi o primeiro carro fabricado sob a nova marca. Giuseppe Merosi continuou como designer-chefe e a companhia continuou a produzir bons carros de rua e carros de corrida de sucesso (dentre eles o 40-60 HP e o RL Targa Florio).

Em 1923, o então piloto da equipe Alfa Romeo, Enzo Ferrari, convenceu Vittorio Jano a abandonar a FIAT e substituir Giuseppe Merosi na equipe de design da Alfa Romeo. O primeiro modelo concebido sob a supervisão de Jano foi o P2 Grand Prix, que deu à Alfa Romeo o título mundial de 1925. Para carros de rua, Jano desenvolveu uma série de motores pequenos e médios de 4, 6 e 8 cilindros em linha baseados no motor do P2 que estabeleceram a arquitetura de motores clássica da Alfa Romeo: Construção em liga-leve, câmaras de combustão hemisféricas, velas em posição central, duas válvulas em linha por cilindro e câmara de combustão dupla. Tal arquitetura provou-se durável e potente.

Em 1928 Nicola Romeo abandonou a empresa, quando esta foi à falência. Em 1933 a Alfa Romeo sofreu uma intervenção do Governo italiano, que passou a ter o controle da empresa. A Alfa Romeo passou a ser um instrumento da Itália de Mussolini, um Emblema Nacional.

Durante a II Guerra Mundial a fábrica da Alfa Romeofoi bombardeada e com muito custo voltou a ser rentável após a guerra. Parou de fabricar carros luxuosos, dedicando-se à produção em massa de carros populares.

Na década de 60 a Alfa Romeo tornou-se famosa por seus carros pequenos e modelos desenhados especialmente para a polícia italiana - "Pantere" e Carabinieri; dentre eles o glorioso "Giulia Super" ou o 2600 Sprint GT que recebeu o apelido expressivo de "Inseguimento" (por ter sido confundido com o carro utilizado pelo famoso agente de polícia, e inigualável motorista Armandino Spadafora na perseguição a ladrões por uma escada em 1960. Na verdade o carro utilizado era uma Ferrari 250 GT/E preta). Esta foto de uma Giulia, uma das dezenas sobre a lenda, foi tirada de um filme.

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Em 1967 o famoso filme A Primeira Noite de um Homem, protagonizado por Dustin Hoffman deu status de celebridade à Alfa Romeo Spider (também conhecida por suas designações italianas "Duetto" ou "Osso di Seppia", ou ainda "round tail").

Na década de 70 a Alfa Romeo novamente entrou em crise financeira. O governo então privatizou a Alfa Romeo, passando o controle para a FIAT em 1986. Foi então criado um novo grupo empresarial - Alfa Lancia Spa - que se dedicou desde então à fabricação de carros Alfa Romeo e Lancia.

Antes de ser comprada pela FIAT, a Alfa Romeo sempre teve uma postura ousada no mercado, experimentando novas soluções nas pistas e utilizando-as na produção em série, mesmo com o risco de perdas comerciais. A Alfa Romeo sempre se caracterizou também pelo estilo controverso e pouco ortodoxo, que sempre levantaram discussões sobre estilo

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A Alfa Romeo representa o fabricante de carros que permite uma condução esportiva para o motorista comum, oferecendo à apreciação o som característico de seus motores.

Em italiano, o dono de um Alfa Romeo é um "Alfista", e um grupo deles são "Alfisti". Alfa Romeo sempre tem em seus proprietários grandes defensores e muitos de seus carros se tornaram símbolos culturais. Também existem centenas de clubes de donos de Alfa Romeo ao redor do mundo. Sua grade dianteira é marcante e tem como característica o desenho básico do “scudetto” ou “escudo”, que surgiu em 1934, adornando a parte frontal das 6C 2300 como uma grande peça que encobria o radiador e servia também para refrigera-lo. E o motivo foi técnico: a disposição do radiador exigia um desenho mais verticalizado da grade que, apesar do tamanho, já exibia o formato que se tornaria consagrado nas décadas seguintes. Depois foi incorporado às 8C 2900 não só como elemento funcional, mas também estético. Aí surgiu, de fato, o “scudetto” Alfa Romeo.

No Brasil, em algum momento da história, o scudetto foi chamado por alguém, não se sabe onde nem quando, de “cuore” por causa do formato da peça, que lembra um coração, confundindo com o que era já conhecido como o “cuore sportivo” dos carros Alfa Romeo: seu “ESPÍRITO” ou mesmo seu MOTOR, frequentemente relacionado como “il cuore” dos automóveis da marca. Os Alfa são mundialmente reconhecidos pela aura esportiva que os acompanha desde o primeiro modelo produzido, daí surgiu o termo “cuore sportivo” ou “coração esportivo”, nada tendo a ver com a grade frontal. No entanto, na falta de informação ou com as restritas fontes por aqui, o nome cuore para esse elemento da grade “pegou” e muitos passaram a chama-lo erroneamente assim, criando confusão com interlocutores de outros países, onde a grade é conhecida como “escudo” (países de língua latina), “grille” (língua inglesa) ou scudetto mesmo, como a ele se referem os italianos. Outro detalhe inconfundível da Alfa Romeo é o trilobo, um arco cuja linha intradorso é composta de três setores circulares com um raio menor que o do arco, que se encontram formando arestas salientes.

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Portanto, passou da hora de reparar esse equívoco histórico e colocar os elementos em seus devidos lugares: o “cuore sportivo” Alfa Romeo pode estar sob o capô – seu MOTOR – mas é, acima de tudo, o “ESPÍRITO” Alfa. O “escudo”, ou “scudetto”, é o elemento central da grade que adorna e torna tão singulares as emblemáticas máquinas da Casa del Biscione.

Competição

A Alfa Romeo alcançou grande sucesso em diversas competições: Formula 1, Protótipos, Turismo e Super Turismo. Pilotos independentes também participaram com sucesso de outras provas, incluindo ralis.

Em 1923 Vittorio Jano, que veio da FIAT, começou a projetar motores que deram à Alfa Romeo sucesso nas pistas até o fim da década de 30. Quando o projeto começou a mostrar fraqueza, Jano foi demitido.

Na década de 30 Tazio Nuvolari venceu a Mille Miglia pilotando um 6C 1750, cruzando a linha de chegada após uma incrível ultrapassagem sobre Achille Varzi sem os faróis, no meio da noite.

O modelo 8C 2300 venceu as 24 horas de Le Mans de 1931 a 1934. A Alfa Romeo abandonou as competições em 1933, quando o Governo Italiano assumiu o controle da empresa. Surge então a Scuderia Ferrari, inicialmente como o braço de competições da Alfa Romeo (Enzo Ferrari pilotou para a Alfa antes de assumir a chefia da equipe, e logo a seguir passa a produzir seus próprios carros). Em 1935 uma Alfa Romeo pilotada por Nuvolari vence o Grande Prêmio da Alemanha. Em 1938 Biondetti vence a Mille Miglia pilotando um 8C 2900B Corto Spyder, desde então apelidado de modelo "Mille Miglia".

Em 1950 Nino Farina venceu o Campeonato Mundial de Formula 1 pilotando uma Alfa Romeo 158 com compressor; em 1951 Juan Manuel Fangio venceu pilotando uma Alfetta 159 (uma evolução do modelo 158, com um compressor de dois estágios). Outros títulos foram vencidos em 1975 e 1977, enquanto a Alfa Romeo 33 dominava a categoria de Protótipos de 1967 a 1977. Recentemente retornou com uma scuderia a formula 1.

Alfa Romeo no Brasil

A marca foi comercializada no Brasil em dois períodos: entre 1960 a 1986 e entre 1991 até 2006. Em sua primeira passagem, forneceu tecnologia ao modelo FNM JK e produziu o modelo 2300. Com a queda das vendas, a marca cancelou suas operações em 1986. Ao voltar em 1991, não obteve resultados satisfatórios, cancelando, novamente, suas operações em 2006. Os caminhões FNM utilizavam o mesmo chassis dos caminhões da Alfa Romeo.

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Carabinieri e governo italiano

Na década de 1960, a Alfa Romeo ficou famosa por seus pequenos carros e modelos projetados especificamente para a polícia italiana e os Carabinieri (braço das forças armadas italianas destacado apenas parcialmente para fins de policiamento civil); entre eles o "Giulia Super" e o 2600 Sprint GT. As cores do Alfa Romeos usado pela Polizia eram/são verde/azul com listras brancas e letras, conhecidas como "Pantera" (Pantera), aprimorando a aparência agressiva dos carros (particularmente a série Giulia), enquanto os modelos dos Carabinieri são azul escuro com tetos brancos e listras vermelhas, conhecido como "Gazzella" (Gazelle), que denota a velocidade e agilidade desses "Pattuglie" (carros-patrulha). No entanto, o termo "Pantera" passou a ser usado de forma intercambiável e a imagem ajudou a criar uma percepção sem sentido, determinada e respeitada pelo público em geral dos homens que dirigiam esses carros, fiel à sua história. Desde então, a Alfa Romeo continua sendo a marca escolhida dos Carabinieri, Polizia Stradale (polícia rodoviária), Guardia di Finanza (polícia fiscal) e o serviço policial convencional (Polizia).

O Alfa Romeo 1900 M (mais conhecido por seu apelido Alfa Romeo Matta, que significa "louco") é um veículo utilitário com tração nas quatro rodas produzido pelo fabricante italiano de carros Alfa Romeo entre 1951 e 1954. Desenvolvido a pedido do Ministério da Defesa italiano, foi feito nas versões militar (AR 51) e civil (AR 52).

Desde a década de 1960, o primeiro-ministro italiano usa a Alfa Romeos (e recentemente o novo Maserati Quattroporte) como limusines preferidas do governo. Os 164 e 166 encontraram emprego específico nas últimas duas décadas.

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