Óleo Vencido

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Saiba o que acontece se rodar com Óleo vencido

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Saiba o que acontece se rodar com Óleo vencido

Dada sua função essencial de lubrificar o motor e impedir o desgaste dos componentes, rodar com o óleo vencido pode trazer sérias consequências ao veículo.

O óleo exerce um papel essencial no funcionamento do veículo. Se o motor está limpo, com a temperatura ideal e sem fazer barulhos estranhos, grande parte disso se deve ao lubrificante.

Qualquer produto que tenha ultrapassado seu prazo de validade abre margem para futuras falhas. No caso do óleo, não é diferente. Cedo ou tarde, algum problema aparecerá para afetar a capacidade do veículo.

Pois bem, cremos que já deu para perceber que rodar com o óleo vencido não é uma boa ideia. Confira abaixo informações e dicas para não dar bobeira.

Para que serve o Óleo?

A função do óleo é lubrificar as partes internas do motor, diminuindo o atrito, de modo a prevenir o desgaste excessivo dos componentes. Serve também para conservar a temperatura adequada do motor, mantendo-o limpo ao retirar partículas vindas da combustão, e cujo efeito pode danificá-lo.

Por meio da sua tarefa de limpeza, o óleo retira as impurezas do motor e as guarda suspensas em sua composição, dadas as suas densidades maiores em relação ao lubrificante em si.

Dessa maneira, o óleo evita o acúmulo e a formação de crostas que prejudicam o funcionamento do motor. Tendo em vista que se trata de um processo contínuo, em dado momento ele chegará ao esgotamento. Daí a necessidade de trocar o óleo.

Geralmente, a temperatura ideal para os carros varia de 80ºC a 100ºC, dependendo do modelo, da potência etc. No caso das motos, esse número vai de 70ºC a 90ºC, seguindo as mesmas circunstâncias.

Tipos de óleo

Existem três tipos de lubrificante, cada qual com seus benefícios, desvantagens, e cujas qualidades são melhor aproveitadas de acordo com fatores específicos.

Confira abaixo as características dos óleos mineral, semissintético e sintético.

Óleo mineral

Os lubrificantes minerais são compostos por óleos derivados de petróleo, e, portanto, naturais. Por isso, sua estrutura molecular é irregular, devido à própria formação desigual da matéria-prima.

Assim, os óleos minerais têm propriedades diferentes entre si, divergindo em qualidade, viscosidade, durabilidade e temperatura de ignição, por exemplo.

Para que se chegue às características desejadas, adquirindo uma estrutura mais uniforme, é preciso fazer uma mistura com aditivos.

A principal desvantagem dessa combinação é a redução da sua vida útil no motor. No entanto, por se tratar de um produto natural com processo de fabricação simples, o preço é mais acessível.

O óleo mineral é o tipo ideal sobretudo para modelos mais antigos.

Óleo semissintético

Apesar de possuir base mineral, ele passa por diversos processos de pesquisa, nos quais lhe são acrescentados aditivos. Dessa forma, não é possível classificá-lo nem como mineral, nem como sintético.

O óleo semissintético, portanto, encaixa-se como um intermediário. Seu preço aumenta, mas não tanto. Além disso, esse lubrificante consegue reunir as maiores virtudes dos outros dois tipos.

Óleo sintético

Esse tipo é criado em ambientes controlados, por meio de fórmulas químicas, pelas quais ele se modela até chegar às características desejadas. O óleo sintético traz aditivos que melhoram o funcionamento do motor, sendo ideal para veículos modernos.

Seu processo de elaboração requer maior investimento em pesquisas na área, o que eleva o custo final do produto.

No entanto, o tipo sintético apresenta maior durabilidade em relação aos demais. Pelo fato de oxidar menos as peças, aumenta-se o intervalo de troca.

A desvantagem do óleo sintético, neste caso, é o fato de modelos mais antigos não serem capazes de aproveitar todas as suas qualidades. Assim, aplicar esse tipo de lubrificante em um veículo clássico, por exemplo, seria desperdício de dinheiro.

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Qual a hora certa para trocar o óleo?

Como quase tudo na vida – e, portanto, no mundo automotivo -, a resposta é relativa. Afinal, nesse universo existem inúmeras variantes, desde as mais objetivas (modelo e ano do veículo; potência do motor), como também as mais subjetivas (frequência de rodagem; manutenção etc.).

Porém, de modo geral, recomenda-se trocar o óleo do carro em um intervalo entre 6 e 12 meses, ou depois de 5.000 a 10.000 km percorridos.

Nessa contagem, o menor tempo diz respeito ao tipo mineral, enquanto o maior se refere ao sintético. O semissintético, naturalmente, encontra-se no ponto intermediário entre os outros.

No caso das motocicletas, atualmente, a orientação é para que a troca de óleo seja feita após terem sido rodados de 3.000 km a 4.000 km.

Todo veículo automotor foi projetado para andar uma determinada distância até a próxima substituição. Permitir a presença de óleo vencido no motor gera desgaste prematuro dos seus componentes.

Além disso, os problemas tornam-se maiores na medida em que a troca é adiada. Ao ignorar a manutenção preventiva, uma das consequências pode ser a fundição do motor. Aí, a dor de cabeça será das grandes.

Mas, atenção: não fique refém dos números. Leia o manual do veículo para obter informações mais precisas. É você – preferencialmente com a ajuda de um mecânico de confiança – quem deve observar as reais condições e dar a palavra final.

Cinco sinais de que é hora de trocar o óleo

1. Motor faz barulho quando é ligado

Depois de um tempo, o óleo fica sujo e contaminado pelo desgaste e pelo calor. Dessa forma, ele se torna mais viscoso – portanto, move-se com maior dificuldade dentro das engrenagens.

Da dificuldade surge a demora para circular pelo motor e lubrificar seus componentes. Isso costuma causar um ruído ao estilo “tique-taque” na hora de dar a partida no veículo.

2. Motor está vibrando em marcha lenta

Outro possível efeito colateral fruto do óleo vencido é uma vibração anormal, sentida especialmente quando o veículo está engatado em marcha lenta.

Motivo: aumenta-se o atrito entre os pistões, os anéis e os mancais, tornando essa vibração mais intensa que o normal.

3. Veículo com aceleração fraca

A lubrificação do motor serve, entre outras coisas, para fazer com que ele opere de modo suave. Quando o óleo se desgasta, perde-se essa qualidade.

Uma das consequências para o motor é a diminuição da sua força, deixando a aceleração mais lenta.

4. Luz do óleo acesa no painel

Isso quer dizer que a pressão do óleo dentro do motor está fraca. Nessa situação, troque o lubrificante imediatamente.

5. Motor com ruído de ‘batida’

Quando o motor faz um barulho desse tipo, significa que ele provavelmente tenha sofrido danos (desgaste nos rolamentos, por exemplo). Nesse caso, talvez nem a troca de óleo seja suficiente, restando a opção pela retífica do motor.

Óleo vencido e a importância do filtro

Ao realizar a troca de óleo, faça também a substituição do filtro: peça essencial desse conjunto.

O filtro de óleo – bem como o filtro de óleo para motos – retém as partículas geradas pelo desgaste natural do motor e do processo de combustão que se depositam no óleo. Assim, ele garante que o lubrificante circule limpo pela engrenagem.

A exemplo do óleo, que com o tempo perde sua validade, o filtro acumula impurezas na mesma velocidade, diminuindo sua capacidade de limpar a composição lubrificante.

Ou seja, o óleo vencido bem provavelmente significa que o filtro também não exerce mais o seu papel com eficiência. Se a ideia é limpar, melhor fazê-lo numa tacada só.

Checando o nível do óleo

Dirigir um carro ou pilotar um moto com óleo baixo aumenta o estresse do motor, diminuindo e muito a vida útil dos componentes.

Enquanto alguns veículos não consomem praticamente nada de óleo, outros podem queimá-lo em bastante quantidade, ou fazer com que ele vaze também em volume considerável.

Alguns carros modernos possuem um sensor de óleo eletrônico, que avisa quando o lubrificante do motor está atingindo o nível mínimo seguro.

Porém, com ou sem esse sensor, é preciso criar o hábito de checar o óleo do motor manualmente, especialmente se você estiver planejando uma viagem, por exemplo. Os sensores e as luzes de advertência do painel não estão imunes a falhas, e isso pode acontecer sem que você perceba.

Isso pode ser feito no posto ao abastecer, mas mostramos abaixo um infográfico com o passo a passo da tarefa, caso você queira realizá-la por conta própria.

Óleo escuro quer dizer óleo vencido?

Ao ver que o óleo está com uma cor escura, muita gente costuma sentenciar: “é hora de trocar”. Mas será mesmo?

Na verdade, o lubrificante só fica realmente limpo (claro) antes de ser colocado no motor. Depois disso, já com o seu trabalho em andamento, ele aos poucos vai escurecendo, e é natural que seja assim.

Com o passar dos quilômetros rodados, há um acúmulo dos sedimentos potencialmente nocivos à engrenagem, devido à sua função secundária de limpeza.

Ou seja: a princípio, se está escuro, é porque o produto vem cumprindo bem o seu papel.

Já explicamos que o óleo cumpre a missão de proteger o motor contra impurezas que poderiam aumentar o atrito entre as partes internas. Essa ação impede que se reduza a vida útil do motor, diminuindo as chances de um travamento futuro ou queima do produto por falta de uma lubrificação eficaz.

Às vezes, ocorre de o veículo ficar parado por muito tempo, permitindo a acumulação de sedimentos prejudiciais mais facilmente. Por não estar em atividade, algumas propriedades do óleo podem ser alteradas.

Ainda assim, analisando o fato por si só, não se trata de motivo para troca, salvo problemas mecânicos do motor, como queima excessiva do lubrificante.

Entretanto, vale ressaltar também que os aditivos perdem a validade mesmo parados; por isso a importância de se atentar ao intervalo de tempo desde a última troca.

Portanto, óleo escuro não quer dizer óleo vencido. Agora, se a cor estiver extremamente escura, aí sim temos um sinal para substituí-lo. Mas lembre-se de checar se a quilometragem percorrida já está perto do limite preestabelecido.

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